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domingo, 14 de abril de 2013

Policiais se reúnem nos Aflitos para avaliar propostas do governo JW

Policiais se reúnem nos Aflitos para avaliar propostas do governo


Na tarde desta quinta-feira (11/04/13), cerca de cinco mil militares do Estado da Bahia se reuniram em assembleia, na sede do sindicato dos Bancários, para avaliar as propostas discutidas entre os líderes do movimento e o governador Jaques Wagner, na última terça-feira.
"A perspectiva foi acima do que a gente esperava. A categoria mostrou mais uma vez que está unida. O que mais esperamos é que o governo abra ainda mais o diálogo, que já foi aberto", disse o vereador Prisco, que liderou a Associação dos Bombeiros e Praças e suas Famílias da Bahia (Aspra) na última greve, em conversa, logo após o fim da assembleia.

No encontro, os policiais votaram o prazo de 30 dias para que o governo do Estado crie uma comissão que analisará as propostas da categoria apresentadas em reunião com o governador Jacques Wagner, na última terça-feira à noite. “A decisão é em resposta ao indicativo do governador de criar uma comissão para remodelagem da Polícia Militar em 180 dias. Na terça o diálogo foi bom. Avalio que podemos iniciar um momento positivo entre categoria e Governo", afirmou.
Os militares pretendem discutir mobilizações caso o Governo do Estado tente retirar da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP) IV percentual a ser acrescido no soldo para equiparar ao salário mínimo. A GAP IV é prevista na Lei 7.145/97, que foi publicada e não cumprida por mais de 15 anos. O benefício agora compõe a remuneração dos policiais.
"Vamos lutar para que o Governo não desconte percentual da GAP que é direito adquirido. Não retrocederemos na garantia que é nossa", afirmou o vereador soldado Prisco. "A luta deve avançar. Precisamos regulamentar o auxílio acidente e garantir o pagamento de periculosidade e insalubridade. A quantidade de policiais mortos e com sequelas nos últimos oito anos só têm aumentado”, afirma.
Promessas não cumpridas
Para 2013, a categoria ainda quer a resolução das promessas feitas pelo governo do Estado durante a greve da categoria, que acabou no dia 11 de fevereiro do ano passado, e ainda não foram cumpridas. Entre as reivindicações, está a anistia dos cerca de 100 militares que ainda respondem pela participação no movimento grevista do ano passado, mesmo após o governador Jacques Wagner se comprometer, inclusive, através da grande mídia, a não impor sanções à categoria.
Os militares ainda lutam pela abertura de uma comissão para discutir a criação do Código de Ética da categoria em substituição ao atual estatuto, outro compromisso do governo não cumprido. “O estatuto atual é 50% inconstitucional. A exemplo, da demissão de militares reformados, proibida expressamente pela Súmula do STF. É um absurdo que ainda esteja em vigor”, afirma.
Segundo Prisco, o maior objetivo é ver as coisas mais concretas no que se refere à relação entre governo e polícia. "O governador sentar à mesa já é um avanço absurdo. A população, a Bahia, clamam por uma melhor segurança. Queremos mudar este modelo de hoje, que está falido e queremos ajudar o governo", concluiu o vereador.
Um a nova assembleia foi marcada para o dia 9 de maio, às 15h, na sede do sindicato dos Bancários.
Fonte: Bocão News.

Um comentário:

Anônimo disse...

Apartir de agora temos que mudar a nossa maneira de agir, e não ficar esperando que um servidor se sacrifique para tentar mudar esse quadro de total absurdo que acontece na esfera militar da PM/BA. Se estamos prejudicados devemos reivindicar pacificamente para que possamos ser atendido. E como podemos fazer isso? Os integrantes das unidades procure se reunir para aborda os assuntos que não estão de acordo com a classe. Temos uma questão importante que esta acontecendo em várias unidade da PM/BA que é o caso das escalas abusivas que baseia-se em período que estar totalmente equivocadas e prejudicando toda a tropa envolvida nessa escala. Outra questão é o serviço do carnaval de Salvador que a maioria dos policiais só pensa em ser incluído na lista dos que vão trabalhar no supracitado evento, mas não procura saber quais as condições de trabalho que vão encontrar naquela cidade, qual o valor da diária que vai ser paga. Essa questão tem que ser levantada meses antes de ser apresentada a lista de voluntários e debatidas nas paradas de unidades. Para não acontecer o que sempre acontece: policiais insatisfeito com as dependências encontradas que serve de alojamento e do dinheiro que é pago pelo serviço prestado. No carnaval de Salvador até o gari ganha melhor do que o policial em termo de diária e isso tem que acabar. Temos que ser valorizado, mesmo porque nos somos uma das peças principais para que o evento possa transcorrer de forma segura; o público confia na PM, sem policial o folião não aparece para brincar o carnaval. Vamos pensar diferente de agora em diante para aja uma valorização na nossa classe.

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