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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Bairro de Petrolina - PE com serias infiltrações

O bairro Antonio Cassimiro é um dos mais próximos do centro da cidade e por ser um bairro tido como particular as veze é esquecido pelo Poder Público. Durante os últimos dez anos tivemos uma radical mudança no bairro, com o apelo dos moradores de tanto insistir, conseguiu da prefeitura alguns benefícios que ajudaram a alavancar o crescimento do bairro. Foram asfaltadas sete ruas que garantiram um conforto para estes moradores e contribuiu para definir uma linha permanente de ônibus que foi implantada em definitivo para a comunidade. Depois de ser implantado este beneficio foi visível o crescimento do bairro que logo foi ganhando novos moradores que apostaram no crescimento e melhoramento desta área. Com isso ganhamos uma nova Igreja que agradou a todos. Mas se passaram alguns anos e parou o investimento do Poder Público no Antonio Cassimiro. Ainda não foi implantado um posto policial para garantir uma melhor tranquilidade aos moradores, apesar do Cassimiro ser considerado um bairro calmo, com pequenas ocorrências policias, ha uma necessidade da implantação de um local para abrigar um guarnição policial neste bairro.
Uma da coisas que está preocupando os moradores deste bairro é as inúmeras infiltrações visíveis que o bairro apresenta, principalmente nas ruas: 4, 5 e 6;  que estão com grande problema de infiltrações que estar prejudicando os moradores destas ruas. O aparecimento destas infiltração se deu com a implantação da revitalização do antigo lixão da cidade conhecido como o Raso da Catarina. A prefeitura de Petrolina resolveu acabar com a coleta de lixo naquele local de forma desorganizada e deu inicio aos serviços de melhoria do lixão para melhor atender a população e também acabar com o desconforto que o lixão trazia para população dos bairros circunvizinhos e com isso todos ganharia se os serviços fossem feitos como prometeram. Acontece que o serviço só não está sendo proveitoso porque neste projeto ficou de ser implantado uma drenagem que sairia do lixão e passaria por dentro do bairro Antonio Cassimiro e a água captada por esta drenagem seria despejada para dentro da caixa central de escoamento de água que fica localizada na travessa da rua 6 com a Avenida Principal, só que a drenagem que era para ser colocada no centro do lixão, foi colocado a cerca de 300 metros da caixa central e com isso a água que a drenagem capta está comprometida porque juntou com a areia que desce comprometeu toda a drenagem entupindo grande parte do cano que capta a água é por isso que acontece essa infiltração no bairro, porque a drenagem não consegue captar toda a água que vem do lixão provocando o desconforto para todos que morão nessas ruas que estão prejudicadas por causa de um serviço mal feito e que essa drenagem foi feita com cano de concreto que não é aproveitado pelo bairro. Se fosse feito uma drenagem que vindo diretamente do lixão e que essa drenagem fosse aproveitado pelo bairro esse problema não teria acontecido.

Foi enviado para esse blog dois videos que mostra claramente o problema que está acontecendo no bairro. Esse vídeo foi feito por um morador do bairro que não sabe o que fazer para conter essas infiltrações. Fez uma vala no muro com aproximadamente 20 metros e com uma profundidade de 30 centímetro e que mostra claramente a água escorrendo sem parar; e isso está acontecendo há aproximadamente 6 meses.

A todos que tiverem a oportunidade de ler essa mensagem que postem comentários para que possamos cobrar da Prefeitura uma posição para que o problema seja resolvido.




Por que o Android engoliu a Apple



São Paulo - Brasil x Argentina, Beatles x Rolling Stones, Coca-Cola x Pepsi. A história sempre foi marcada por grandes rivalidades que invariavelmente terminam em acaloradas discussões.
No mundo da tecnologia não é diferente. O primeiro embate entre aficionados teve início na década de 1980, com a popularização dos computadores pessoais. De um lado estavam os defensores dos PCs. De outro, os fãs do Macintosh. O resultado da disputa Apple x Microsoft todo mundo conhece. Três décadas depois, o universo da tecnologia continua polarizado.
Com uma diferença: mudaram-se os personagens. No lugar de brigar com a Microsoft, agora a empresa de Steve Jobs tem como grande adversário o Google. Android e iOS, os sistemas operacionais por trás dos celulares mais badalados do mundo, passaram a competir por um mercado que vendeu mais de 420 milhões de aparelhos no primeiro trimestre deste ano, dos quais 25% eram smartphones. Assim como aconteceu na guerra dos computadores pessoais, o vencedor dessa disputa vai definir o futuro da tecnologia móvel.
A Apple saiu na frente nessa briga, com o bem-sucedido lançamento do iPhone, em 2007. Durante quase três anos, o revolucionário celular dominou o mercado com relativa tranquilidade. A coisa começou a mudar com a chegada de aparelhos como o Droid, da Motorola, e o Galaxy S, da Samsung, os primeiros hits equipados com o Android. Foi um sucesso. No final do ano passado, o Google já tinha ultrapassado o iOS como o sistema operacional mais usado do mundo - atrás apenas do Symbian, da Nokia, que está com os dias contados. Hoje, o Android pode ser encontrado em 100 milhões de celulares, e esse número só cresce. A cada dia são ativados 400 mil novos aparelhos com o software do Google. É mais do que o dobro das ativações de iPhones. O crescimento pode ser explicado pelo número de celulares com o sistema operacional: são 310 modelos fabricados por 36 marcas. A Apple tem apenas um celular e seu sistema está presente em dois modelos. A estratégia de espalhar o software no maior número possível de plataformas compensa. Estudo do instituto de pesquisas Gartner mostra que, até o final de 2012, quase metade dos smartphones do mundo será equipada com o sistema representado pelo robozinho verde.

Num prazo de pouco mais de um ano, o Google conseguiu duas façanhas. A primeira foi mudar o significado da palavra androide. Quem procura no dicionário encontrará no verbete a descrição "autômato de figura humana". Nos 96 países onde o Android está disponível é diferente: o termo virou sinônimo de telefone que acessa a internet. Mais importante, o Google conseguiu fazer frente ao crescimento da Apple. Por um capricho da história, o mais poderoso rival do iPhone começou a ser desenhado nos corredores da empresa de Steve Jobs. Foi lá que Andy Rubin, o criador do Android, trabalhou durante três anos, desenvolvendo sistemas operacionais. Saiu da Apple em 1992 para tentar a sorte na Microsoft e, depois, criar negócios próprios. O último tinha como principal produto um software para celulares baseado em Linux. Criado em 2003, o Android chamou atenção do Google, que comprou a empresa depois de dois anos e fez de Rubin seu vice-presidente de engenharia.
Matadores de iPhone
O início do Android não foi fácil. Os primeiros aparelhos equipados com o sistema operacional não encantaram o mercado, como havia acontecido com o iPhone. O G1, lançado em 2008 pela HTC, foi recepcionado com críticas negativas e vendas desanimadoras. A Motorola, que atravessava um período de dificuldades financeiras desde o lançamento do Razr, em 2004, também tentou sem sucesso. Depois foi a vez de uma série de smartphones da Nokia, da Palm e da Microsoft, que se apresentavam como os "matadores do iPhone", numa tentativa quase desesperada de conter o crescimento da Apple. Um após o outro, eles falharam. Foi assim até outubro de 2009, quando chegou ao mercado outro Motorola, o Droid, e logo depois o Samsung Galaxy S. Pela primeira vez, dois celulares tinham condições de disputar em condições de igualdade com o iPhone.

Preços menores
O sucesso do Google pode ser explicado por uma visão diferente do que deve ser o mercado de celulares. Diferentemente de Steve Jobs, que gosta de controlar com rédea curta todas as etapas do processo de produção, do projeto do hardware e até do software e de serviços, o Google prefere a terceirização. Embora a empresa seja o grande nome por trás do Android, o desenvolvimento do aplicativo é feito com a ajuda de gigantes da tecnologia como Dell, Intel, LG, Motorola, Nvidia, Samsung e Sony. O resultado dessa colaboração? O consumidor pode comprar um aparelho com o sistema operacional escolhendo entre dezenas de marcas e centenas de modelos. A faixa de preço vai de 254 reais, valor do X850, da ZTE, a 2 399 reais, preço cobrado pelo Nexus S, do Google.
"A Apple não oferece muitas opções, e a única diferença de preço está na quantidade de memória", diz o analista Tuong Huy Nguyen, do Gartner. "O Android pode ser encontrado na Motorola, na Samsung e em outros fabricantes que, com a competição, alcançam preços cada vez menores." Além de derrubar o preço, a concorrência ajuda a desenvolver uma série de inovações que deixam o iPhone para trás.
Já existem aparelhos com o sistema do robozinho verde acessando a internet sem fio 4G, assistindo TV digital na palma da mão e fazendo pagamentos por meio do sistema NFC. Nenhum desses recursos é oferecido pelo celular da Apple. O sucesso e as possibilidades geradas pelos telefones com Android despertaram a atenção dos desenvolvedores de aplicativos, que até pouco tempo só tinham olhos para o iPhone. Com uma vantagem enorme: a estratégia do Google para os disputados apps é muito mais liberal do que a da Apple. Isso atraiu cerca de 450 mil programadores para a plataforma, o que resultou no lançamento de 200 mil aplicativos. Quem quiser programar para Android não gasta nada e pode colocar seu app direto no Android Market. O número ainda é 2,5 vezes menor do que o de programinhas encontrados na App Store, mas essa diferença está caindo dia a dia.

Aplicações redesenhadas
É claro que nem tudo é festa no quartel-general do Google. O Android tem uma série de dificuldades que precisam ser superadas antes que conquiste o mundo de uma vez por todas. Paradoxalmente, a variedade no número de aparelhos é uma delas. Cada celular traz uma versão diferente do Android e muitos aplicativos que rodam nos modelos mais caros não funcionam nos mais baratos. Mesmo os apps compatíveis com os dois tipos terão uma diferença grande de desempenho. Há ainda celulares Android com uma infinidade de tamanhos de tela e velocidade de processador. Isso impede a atualização do sistema. A situação se complica ainda mais quando a ideia é adaptar as versões 2.x, feitas para smartphones, para as versões 3.x, feitas para tablets. "Já trabalhamos na adaptação de aplicativos desenvolvidos originalmente para rodar no Android de celulares para o Galaxy Tab", afirma Pedro Nunes, CEO da MobMidia, empresa que criou aplicativos para iPhone e Android sob encomenda para empresas como o banco HSBC e a operadora de telefonia Claro. "Reaproveitamos o código, mas é preciso desenhar toda aplicação para se adaptar às dimensões da tela", afirma Nunes.
Mais importante do que padronizar as plataformas, o grande desafio do Android é ser tão lucrativo quanto o iOS. Apesar do aumento no número de apps, a grande maioria dos usuários prefere e está acostumada a baixar os aplicativos de graça. E tem muita gente que acha que o Android Market é um lugar muito bagunçado para quem está à procura de um programa novo. O resultado desse quadro pode ser constatado na diferença do faturamento com aplicativos. O Google vendeu 100 milhões de dólares em programas. Desde que lançou a App Store, a Apple já vendeu 68 vezes mais do que isso - o equivalente a 6,8 bilhões de dólares.
O mercado de smartphones passou por uma grande transformação há quatro anos, com a chegada do primeiro iPhone ao mercado. O sucesso estrondoso do aparelho, no entanto, fez muito mais do que popularizar tecnologias que até então eram pouco exploradas, como a tela sensível ao toque, o acelerômetro e a interface simples e fácil de usar. Com ele, a Apple deixou de ser apenas uma fabricante de computadores caros para se transformar numa gigante de tecnologia que dita o ritmo da indústria de TI e, principalmente, o comportamento das pessoas. Desde então, a empresa tornou-se imbatível na arte de criar produtos para mercados que até então não existiam. "Muitas vezes, as pessoas não sabem o que querem até que você mostre a elas", disse Steve Jobs, o presidente da Apple, numa rara entrevista para a revista americana BusinessWeek.

Modelo inovador
O grande exemplo dessa capacidade de tirar novos mercados do chapéu é o lançamento do iPad. O tablet da Apple chegou às prateleiras das lojas no primeiro semestre do ano passado e logo se transformou num sucesso de crítica e de público. Em pouco mais de um ano, ele já está na segunda edição e vendeu 19 milhões de unidades em todo o mundo. Em muitos países o tablet está esgotado. Em tantos outros, como no Brasil, acabou de chegar. "Numa pesquisa, usuários foram questionados sobre quais são as três principais coisas que procuram em um tablet. A maioria respondeu navegar na internet, assistir a vídeos e jogar", diz o analista-sênior do Yankee Group, Dmitriy Molchanov. "Nenhum outro tablet consegue fazer isso tão bem quanto o da Apple."
Nos próximos anos, a briga pela supremacia dos sistemas operacionais, que começou nos smartphones, será levada também para o campo dos tablets. Mais uma vez, a Apple saiu na dianteira com o iPad. Mas o Android começa a aparecer no retrovisor, com lançamentos como o Galaxy Tab, da Samsung, e o Xoom, da Motorola.
O modelo fechado de produção levou a Apple a ser sinônimo de inovação, dona de produtos que viraram objetos de desejo. Por outro lado, a empresa tem de enfrentar sozinha a disputa com concorrentes de peso. Depois de ser deixada para trás pelo Android, surge no horizonte uma nova ameaça. A Microsoft passou a apostar na parceria com a Nokia para fazer do Windows Phone um sistema relevante para celulares.
A estratégia ainda está no início, mas as perspectivas são animadoras. De acordo com projeções do Gartner, até 2015 a empresa de Bill Gates deve ultrapassar a Apple no ranking mundial. Com a forte demanda por celulares e smartphones, o iOS, o Android e o Windows Phone poderão coexistir durante um bom tempo. O problema é quando o mercado começar a arrefecer. O cenário que se desenha é o mesmo que afligiu a plataforma Mac no mundo dos desktops. Com menos aparelhos, menos usuários e muitas regras rígidas, a Apple corre o risco de voltar a ser uma marca inovadora, mas focada apenas em um nicho de mercado.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A comunidade preocupado com a segurança no Povoado de Riacho Seco - Curaçá - BA.

                                            (clique na foto abaixo para amplia-la)
(Cópia do documento enviado pela comunidade de Riacho Seco as autoridades do município de Curaçá)
No final do ano de 2010, o então Presidente da Republica do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com o Governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral convocou suas forças militares para traçar um plano de combate ao crime organizado naquele Estado. A meta era tomar de volta o controle do Complexo do Alemão, até então dominada pelos traficantes daquela localidade, para que seja instalada uma UPP Unidade de Polícia Pacificadora naquela comunidade. 
Na manhã do dia 28 de novembro, as forças de segurança liderada pelo BOPE (Batalhão de Operação Especial da PM/RJ) e integrantes das Forças Armadas, entraram no conjunto de favelas e assumiram o controle da comunidade em menos de duas horas, prendendo trinta criminosos e apreendendo dezenas de armas e dez toneladas de drogas. A operação começou às oito horas da manhã e às 13h22min as bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro foram hasteadas no alto do teleférico do morro do Alemão. Todo o ocorrido tem sido chamado de Guerra do Rio de Janeiro e especialistas consideram que esta é uma das maiores operações policiais já realizadas nas favelas da cidade, por conta de suas conquistas e apreensões de drogas e armamentos significativas
Essa ação histórica foi apoiada por toda a população brasileira que já estava saturada com a situação que se encontrava o RJ, mas que teve a preocupação dos governadores dos outros Estados, porque centenas de traficantes conseguiram fugir do cerco policial e com certeza esses marginais irão migrar para diversos estados da União. Com essa preocupação muitos governadores acionaram o seu policiamento no sentido de efetuarem operações militares, principalmente nas fronteiras que abrange o seu território.
Essas operações se deram em muitos Estados do Nordeste, inclusive no vizinho Estado de Pernambuco que independente deste fato está fazendo um excelente serviço no combate a criminalidade. o contraste é visual do aparato policial em relação a PM/BA, sem contar com as estradas que há muito tempo só recebe elogio, enquanto na Bahia...
Aqui no norte da Bahia, mas precisamente na região que faz fronteira com o polígono da maconha não aconteceram nenhuma ação feita pela Secretaria de Segurança Publica do Estado que envolvesse a PM e a PC  para tentar inibir a entrada desses meliantes na nossa região. Mesmo porque o efetivo da 45ª CIPM (Companhia Independente de Policia Militar) é incompatível com as necessidades da região; porque em alguns povoados que pertence a esta companhia de polícia, a segurança das comunidades é feita por apenas dois policiais, e nos locais em que existem viaturas nenhuma é padronizada, são veículos locados pela prefeitura do município, como é o caso do Povoado de Riacho Seco e Pedra Branca que pertence ao município de Curaçá, e que tem como viatura para realizar o policiamento um Fiat Uno, que mesmo sendo inadequado para o serviço nessa região, tem a sua utilidade e serve para ajudar a elucidar pequenos delitos. O efetivo da Polícia Civil é insuficiente para exercer a função de policia judiciaria com mais eficácia na região, e com isso fica arquivado vários processos de delitos que poderia ser elucidados.
O povoado de Riacho Seco que fica a 43 km da cidade de Curaçá, com aproximadamente 2000 habitantes na sua área urbana e com quase 5000 habitantes na área rural, a atividade econômica predominante no município é a agropecuária. A segurança da comunidade é feita por apenas dois policiais, o que é insuficiente para garantir o sossego dos moradores da localidade. Há previsão de ser construída uma pequena hidroelétrica nessa região e a vinda de uma pedreira que irá explorar “o cobre” o minério existente nessa área do município. Com a implantação dessas obras no povoado será montada um grande canteiro de obra que abrigará centenas de trabalhadores que virão de toda a região, com isso o aumento da população de Riacho Seco será expressivo e as ocorrências policias serão ainda maiores, que deixará o povoado mais vulnerável.
Foi feito um levantamento de quando foi instalado o Posto Policial Militar (PPM) na comunidade, e descobriu que o supracitado PPM foi inaugurado em setembro de 1985 na gestão do prefeito Theodomiro Mendes. Foi aproveitada a casa que estava fechada e que outrora abrigava os geradores de energia movida a diesel que fornecia eletricidade para o povoado quando não tinha rede elétrica na região. Na época em que o PPM foi inaugurado o povoado era composto por 1/3 da população existente hoje e dois PM’S faziam a segurança do local. A localização do supracitado posto quando foi inaugurado ficava no local centralizado e que atendia as necessidades da comunidade. Com o crescimento do povoado e aumento da população o PPM ficou escondido e distante do centro e do comercio local. Durante esse tempo, pouco se fez para melhorar as condições do Posto Policial Militar que encontra-se numa situação precária.
Preocupado com essa situação um morador da região que há mais de dez anos se instalou num povoado próximo, e há quase dois anos faz um serviço social na comunidade, se comoveu com a situação e resolveu fazer no inicio do mês de dezembro de 2010 uma pesquisa em forma de questionário para saber da população como estava funcionando o serviço de segurança pública na comunidade e o que poderia ser feito para melhorar. Responderam a este questionário todas as pessoas idóneas da localidade como: comerciantes, professores, estudantes e algumas pessoas da comunidade que deram sua contribuição respondendo todas as perguntas. Pelo que foram respondidas no questionário as pessoas não estão satisfeita com o local onde está localizado o PPM e querem que um novo Posto Policial Militar seja construído nas proximidades do mercado e/ou na entrada do povoado próximo ao retorno que dar acesso a BA 210. Relataram que policiamento existente na comunidade não condiz com a realidade, apenas dois policiais não garante a segurança nem mesmo deles que estão trabalhando. Teve um dos entrevistados que afirmou que tinha ouvido umas pessoas estranhas falando na praça que iria invadir o PPM porque lá só havia dois policiais trabalhando e que seria fácil surpreende-los porque o posto não oferecia nenhuma segurança aos policiais.
Na verdade há muito tempo que o policiamento do Povoado de Riacho Seco funciona como um faz de conta, o comandante da 45ª CIPM não tem ideia do perigo que corre esses dois policiais que ali trabalham, porque o local é rota de passagem de narcotraficantes e assaltantes de banco que por ali trafegam por causa da pouca movimentação de policiais naquela região, principalmente a noite que não é visto nenhuma viatura rondando nas imediações. A comunidade exige que providências sejam tomadas no sentido de ser revertido esse quadro de insegurança que vive os moradores dessa localidade que vive a mercê desses meliantes que trafegam livremente por essas áreas. Com a previsão da construção da hidroelétrica e a instalação de uma empresa de mineração que está previsto a chegar à região, a construção de um PPM de grande porte será inevitável para garantir a segurança de todo esse perímetro.
O posto policial tem que servir de modelo para as demais localidades, equipado com telefone, rádio de comunicação e informatizado, para poder oferecer ao povo do local e demais comunidades cirucuvizinhas um serviço de qualidade.  Por está localizado num local central do município a construção do supracitado PPM no povoado tem que ter suas dimensões um grande espaço que seja implantado um verdadeiro pelotão para abrigar vários policiais e que comporte pelo menos duas viaturas em suas dependências, para que quando houver alguma operação policial nas imediações o local possa oferecer um conforto e espaço suficiente para esses policiais, e que no local seja destinado um espaço reservado para servir como base da CIPE (Companhia Independente de Policiamento Especial) conhecida como “Policiamento da Caatinga”.
 Pela vontade do povo o policiamento que tem que ser empregado no povoado tem que ser composto no mínimo por seis policiais que queira realmente trabalhar em prol da comunidade, dando o tratamento devido e diferenciado ao cidadão e ao bandido, que farão a ronda num veiculo grande movido a diesel (S10 ou Blazer) Para que desta forma os policiais possam desempenhar um serviço de qualidade e que o povo desta região se sinta seguro sabendo que a policia está fazendo o seu papel com todo amparado necessário para se prestar um bom serviço que seja do agrado de todos. Com essa estrutura será possível atender as necessidades dos povoados que estão localizados nas margens do São Francisco como: Ferrete, Fazenda do Meio, Rompedor, Fagundes, ilha Redonda entre outros; e até mesmo dar um apoio aos policiais de Pedra Branca para que seja feita operações policial no Projeto Pedra Branca e na área que comporta o povoado do Pambu, se estendendo esse serviço até o trevo do Ibó, para inibir a ação dos assaltantes que aterrorizam o moradores daquela região. Dessa forma o cidadão vai poder percorrer sem medo o trecho da BA 210 que corresponde da cidade de Curaçá até o trevo do Ibó, porque vai ter a certeza que a PM estará empenhado para garantir a segurança de todos. Sendo atendidas essas necessidades a policia vai ter ferramentas para coibir e acabar e/ou diminuir o tráfico de drogas existente na região, principalmente a maconha que é cultivada em grande escala pelos narcotraficantes da região.
Essa região que vai de Curaçá até a Barra do Tarrachil, que é a área que pertence ao policiamento da 45ª CIPM é uma região bonita com áreas que tem que ser explorado pelo turismo, como é o caso de varias ilhas existente na região e que a grande maioria nunca foi visitada por turistas pelo fato de que em muitas delas os narcotraficantes, além de usar para cultivar o plantio da maconha sem o consentimento dos donos, usam esse local como esconderijo e abrigo para traficantes e fugitivos de várias regiões do país. Para que possa ser explorado o turismo nessa região será preciso, um alto investimento, tanto na área de segurança, como na área social desse município.
O cultivo ilícito da maconha pelos narcotraficantes da região atrapalha os agricultores do local, que tem o seu trabalho prejudicado, tendo em vista que a região fica mal vista e os compradores que visita o local ficam assustados com a periculosidade do local e muitos não retornam para fazer negócios com os agricultores temendo pelas suas vidas, já que os assaltos na região são frequentes e as estradas são de péssima qualidade.
A cópia desse relato, juntamente com os questionários em que foi feito a pesquisa no povoado será enviado para as principais autoridades do município: Prefeito, Presidente da Câmara de Vereador, Comandante da 45ª CIPM, Delegado da Polícia Civil, Juiz da Comarca da cidade e a mídia da região; as denuncias comprometedora que foi feita por alguns moradores, para que sejam preservadas suas identidades, serão entregue apenas para as autoridades policiais e o Ex. SR.Juiz da comarca de Curaçá.
Para que essas reivindicações do povo, bem como esses relatos não passe despercebido, é preciso que essas pessoas influentes possam decidir se realmente a comunidade e o município merece que seja feita uma construção desse nível que vai servir como base policial para que seja melhorado o policiamento na região que iniba o cultivo dessa droga maldita e a entradas de bandidos de toda a espécie que vê essa região como um refugio para ideal para prática de seus delitos.
A comunidade de Riacho Seco vai aguardar o pronunciamento dessas autoridades citadas, e com certeza irá cobrar tudo isso que foi declarado, porque as providência tem que ser tomadas agora, e não depois de serem instaladas as obras previstas para a nossa região. O povo espera que sejam atendidas todas reivindicações que foram relatadas.  

COMUNIDADE DO POVOADO DE RIACHO SECO

JANEIRO DE 2011

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